Roubo de identidade para fraudes digitais está aumentando no Brasil, diz a FICO
Uma pesquisa realizada com 1 clientes indica aumento da prática, mas também revela confiança dos clientes nos sistemas antifraude

São Paulo, 22 de março de 2024 – FICO, uma empresa global de software analítico, apresenta o estudo "Fraude, Identidade e Banco Digital."A pesquisa fornece insights sobre o comportamento dos clientes brasileiros em relação a situações de fraude e risco. De acordo com os dados, 5%, ou 8 milhões de brasileiros, já foram vítimas de roubo de identidade e fraude, representando um aumento de 1,2% em comparação com a última edição da pesquisa publicada em 2022. Outros 19% afirmam que "provavelmente" (9%) ou "possivelmente" (10%) foram vítimas desse tipo de golpe. Fraudes envolvendo uso de identidade para abertura de conta por golpista são as que mais preocupam os brasileiros (34%).
Embora vejamos esse número de roubos de identidade aumentando, por outro lado, temos dados que mostram que 62% dos brasileiros dizem ser "improvável" que tenham sido vítimas (31%) ou que "definitivamente" não foram expostos a esse tipo de ação (31%).
Segundo o estudo, a proteção contra fraudes continua a ser uma vantagem competitiva para os bancos. Para 35% dos brasileiros, estar ciente dos esforços das instituições financeiras para mitigar riscos pode ser decisivo na hora de abrir uma nova conta bancária. E para 75% dos entrevistados, o combate à fraude está entre os três principais fatores considerados ao tomar decisões.
Luis Silvestre, consultor de negócios da FICO, explica que o mercado antifraude é extremamente dinâmico. "A cada nova tecnologia desenvolvida para combater fraudes, há um fraudador testando novas maneiras de contornar o sistema. O uso de ferramentas que contribuam para o mapeamento de fraudes em tempo real, como a comunicação instantânea com os clientes e novas formas de compreender o perfil comportamental dos clientes, é um grande aliado no processo de combate à fraude”, diz ele.
Verificação de identidade e experiência do cliente
Detectar indícios de fraude de identidade ou mesmo compras suspeitas exige processos de verificação cada vez mais ágeis e seguros. Porém, dentre as opções de validação, nenhuma atende plenamente aos desejos dos clientes. O estudo revela que os métodos de verificação são bastante variados, mas para 46% das pessoas a digitalização de impressões digitais é o mais usado e 61% acreditam que o método é seguro. A digitalização facial vem em seguida, com 43% de preferência e 60% têm uma percepção de segurança.
“Para minimizar os riscos, é necessário confirmar e validar que a pessoa que realiza a transação digital no sistema financeiro é de fato quem diz ser. Promover uma experiência positiva com o cliente com o mínimo de atrito possível é fundamental”, revela Silvestre. Ele acrescenta: “Se a experiência de verificação de identidade for ruim, há uma grande chance de o cliente abandonar a solicitação e/ou serviço”.
Na verdade, cerca de 35% afirmam ter reduzido ou parado de usar uma conta devido a verificações de identidade difíceis ou demoradas. Outros 33% seguiram o mesmo caminho com cartões de crédito.
Os brasileiros sinalizaram um aumento nos processos de verificação. De acordo com o estudo, as verificações de identidade para compras on-line foram 62% mais frequentes do que em 2022. Para contas bancárias, esse número é 59%.
Tempo é dinheiro
A digitalização bancária trouxe rapidez e conveniência aos serviços financeiros, e os clientes estão mais exigentes quanto à fluidez e validações necessárias para utilizar o serviço. Apesar de uma queda de aproximadamente 12 pontos percentuais, os brasileiros continuam positivamente inclinados a abrir uma conta digital, com cerca de 73% confiando nesse processo. "Em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo, embora com uma cultura mais robusta de uso de serviços digitais, a propensão para abertura de conta digital é de 58%, um índice inferior ao do Brasil”, afirma Silvestre.
No entanto, 65% das pessoas esperam gastar menos de 30 minutos abrindo uma conta bancária. Ao analisar os resultados de serviços individuais, 39% abandonaram o processo de abertura de conta bancária porque consideraram a verificação de identidade muito demorada ou difícil. Solicitações de cartão de crédito e solicitações de empréstimo pessoal aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente, com 36% e 34%.
Fraudes pessoais crescem no Brasil
Para conseguir mais crédito ou benefícios no mercado, os brasileiros estão dispostos a inflacionar as informações de renda. A fraude pessoal, como é conhecido esse tipo de viés de informação, é considerada normal por 44% dos entrevistados. O financiamento habitacional e o financiamento de veículos são os que aparecem com maior percentagem para esta prática, com 25% e 23%, respectivamente. Em comparação com a pesquisa anterior, esta forma de fraude cresceu 3%.
A pesquisa "Fraude, Identidade e Banco Digital" foi realizada on-line com 1 adultos brasileiros em novembro de 2023 e conduzida por uma empresa especializada. Além do Brasil, a pesquisa foi realizada em 12 outros países, incluindo México, Canadá, Colômbia, Índia, Filipinas, Espanha, Reino Unido e EUA, totalizando 13 entrevistas globalmente.
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Sobre a FICO
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